sexta-feira, 12 de março de 2010

problemas: expansão do MMOs


Não, não estou reclamando do numero absurdo de mmos sendo criados no mundo, a grande maioria de péssima ou nenhuma qualidade.
Não, este post é sobre o problema muito comum que acontece quando um MMO de sucesso faz 1 ou mais anos no mercado e "precisa" receber um "gás" para se manter, ele recebe uma "expansão" e pronto, mais 2 anos no mercado.

O motivo das expansões é somente este mesmo, "revender" o que já estava vendido e forçar o jogador/usuário/comprador recomprar algo que ele já tinha comprado.
Primeira coisa estranha é que surgem no mundo "partes" novas, classes novas, itens novos, bichos novos, tudo novo. Dae começam os problemas.

Você vai notar que quando um MMO de boa qualidade é lançado ele está muito bem balanceado, com história muito bem amarrada e tudo faz sentido, e se no MMO tem itens "kit", (ex: Armadura dividida em partes que se usadas todas ao mesmo tempo dão um boost/bônus muito maior.), ele é encontrado nos ultimos níveis geralmente nas ultimas "dungeons".

Disso exposto, você encontra os problemas da expansão: inserindo novidades e história num mundo muito bem amarrado, você cria pontas e falhas, os novos níveis não ficam balanceados, lugares antigos ficam esquecidos (dungeons inteiras ficam esquecidas e se tornam um peso tanto na linguagem como no computador do usuário - os gráficos de "Molten Core" estão lá, na pasta do WOW, inúteis).
Itens "kit" viram um pesadelo para o jogador que teve o azar de juntá-los antes da expansão, porque eles eram o topo de linha dos itens antes, após a expansão qualquer item da nova área é melhor que as partes do kit, MAS, não são tão bons a ponto de compensar o bônus do conjunto do kit, assim o jogador fica usando a armadura kit que protege menos, porque não sabe se compensa perder o extra ganho do conjunto, até conseguir chegar no ultimo novo nível e pegar o novo super kit.
MMOs tinham que ser tratados como um livro ou um filme, você cria e vende e não mexe mais... claro que estamos vendo o cinema mexer nos velhos filmes, e com isso estragá-los, ou seja: uma lição que a indústria de games e de cinema precisam aprender juntas.