terça-feira, 20 de setembro de 2011

Gibi EPIC MARVEL numero 01


Digitalizei um velho gibi que tenho, o EPIC marvel numero #1 com as primeiras estórias, era um gibi para maiores de 16 anos.
enjoy.
Contra-capa e Pagina 3
Paginas 4 e 5
Paginas 6 e 7
Paginas 8 e 9
Paginas 10 e 11
Paginas 12 e 13
Paginas 14 e 15
Paginas 16 e 17
Paginas 18 e 19
Paginas 20 e 21
Paginas 22 e 23
Paginas 24 e 25
Paginas 26 e 27
Paginas 28 e 29
Paginas 30 e 31
Paginas 32 e 33
Paginas 34 e 35
Paginas 36 e 37
Paginas 38 e 39
Paginas 40 e 41
Paginas 42 e 43
Paginas 44 e 45
Paginas 46 e 47
Paginas 48 e 49
Paginas 50 e 51
Paginas 52 e 53
Paginas 54 e 55
Paginas 56 e 57
Paginas 58 e 59
Paginas 60 e 61
Paginas 62 e 63
Paginas 64 e 65
Paginas 66 e 67

sexta-feira, 25 de março de 2011

Produzir Jogos Brasil


A indústria de jogos eletrônicos (games) no Brasil tem um sério problema: Mão de Obra qualificada.
E isso só vai agravar, tornando qualquer investimento na área um risco muito maior que a chance de ganho. Vou mostrar porque:
Para se produzir games de maneira séria e competitiva com seus principais concorrentes (lê-se EUA, Europa e Japão) o empresário precisa de um grupo de profissionais que vai do roteirista criativo, o artista eletrônico ao programador orientado a objeto ou linguagem usada em produzir jogos (Java, Flash ou C++/#...) e outros como controle de qualidade e jurídico (para a tributação e etc, que no Brasil é alarmante).
Como estamos iniciando nesse seguimento, estamos atrasados em comparação a esses concorrentes em todos os setores dessa indústria, sendo então que os únicos diferenciais nessa etapa são "preço" (mão de obra barata) e criatividade (inventar algo que ainda não tenha). MAS o Brasil não possui mão de obra barata para isso, já que os únicos profissionais da base dessa industria (os programadores) são todos formados somente nas universidades.
É como se fossemos construir um edifício sem ter pedreiros e só ter engenheiros civis ! O custo do edifício seria absurdamente caro, fora que, como todos são engenheiros, todos querem dar palpite e mandar na obra, nunca ficando uma coisa boa (isso é fato).
Há sim, um bom numero de empresas americanas abrindo filiais aqui no Brasil, vale lembrar que o salário de um formado no Brasil equivale ao salário mínimo nos EUA, então, as empresas estrangeiras não estão perdendo nada, principalmente, porque pegam empréstimos em seus países de origem onde o juros é baixíssimo, nenhuma dessas vantagens o empresário brasileiro possui.
Atualmente o curso de game design nas Faculdades de São Paulo estão no seu 2 ou 3 ano, logo o mercado irá receber 40 Games Designers por ano.

Você usa 1 game designer POR GAME em produção numa empresa para ser líder de produção/criação daquele produto, mas esses profissionais serão absorvidos por quem ? já que as poucas empresas de jogos no Brasil são quase que familiares ? Na melhor das hipóteses há programadores em JAVA que fizeram cursos de especialização em SENACS da vida (cursos pagos), essas pessoas não querem viver de salário mínimo, não existe curso PÚBLICO em escolas TÉCNICAS de programação para formar a base da indústria, mas cursos de Pós graduação, eu conheço no mínimo 2, um em Florianópolis e um em Curitiba, com certeza a outros em São Paulo e Rio de Janeiro, para quê tantos pós graduados para uma indústria fadada à falência ou à estagnação ?
Quanto mais jogos de péssima qualidade e de alto custo o Brasil ficar produzindo, mais difícil será para no futuro o mercado de jogos brasileiro ter projeção no mundo.
Isso já aconteceu com a Indústria em quadrinhos, existem muitos artistas brasileiros de renome no mundo, todos eles foram para o exterior para PODER fazer suas revistas, pois no Brasil, não tinha condições custo/ganho.
Já calculou o custo na vida do país ? quanto se perdeu com a exportação desses empresário ? quantos empregos e imposto perdido ? Muitos delinqüentes de hoje poderiam estar empregados, produzindo quadrinhos e desenhos animados (não é só de artistas que vivem essas indústrias).
A culpa disso tudo ? Nós ! Por deixar uma classe política incapaz decidir onde nosso dinheiro deve ser investido, e achar realmente que dinheiro cai do céu e que pode-se conseguir coisas sem trabalhar ou planejar.